O Complexo de Édipo: ontem, hoje e amanhã?
Texto apresentado no Café Lacaniano, Livraria da Vila, Shopping Galleria, Campinas, no dia 25 de outubro de 2014
No começo dos anos oitenta, início da minha formação em Psicanálise, costumava-se compreender o Complexo de Édipo, especificamente o incesto, a relação sexual entre um dos progenitores e seu descendente, a resultante de uma psicose. Deduzia-se que o filho enlouqueceria e a tragédia estaria posta! Porem o incesto significa mais além do ato sexual quando põe em operação o desejo da mãe como primordial ao incidir a significação fálica na rota do desenvolvimento psíquico. O incesto pressupõe o Complexo de Édipo freudiano, que por sua vez, o incesto ex-xiste, até porque ele funda a noção de parentesco.
Seguindo os passos da história da Psicanálise, Elizabeth Roudinesco, no livro A Família em desordem, 2003,informa de uma maneira bastante rica, o contexto social e familiar da burguesia vienense do século XIX, de quem Freud ouviu e analisou as queixas e o sofrimento, testemunho da clínica psicanalítica. Desenvolve o Complexo de Édipo como uma etapa da constituição do sujeito, tal como vive o personagem de Édipo Rei, de Sófocles. Investiga no mito, destacando a ideia de tragédia, sempre presente nas estruturas singulares dos romances familiares. Com este recorte, deixa de lado outros aspectos do mito que remonta a gênese da saga dos antepassados de Édipo.
A autora nos conduz a pré-história do mito de Édipo, aos ancestrais do nascimento de Édipo, isto é, de quando Laios tinha um ano de idade. Trata-se da condenação por Pelops, do “genos” da dinastia dos Labdácidas, e dos descendentes , à extinção. Laios está proibido de gerar filhos. Do outro ramo, a família de Cadmo, Jocasta também recebe uma maldição, onde esses dois, ou seja esse par, estão proibidos de procriar.
Portanto, o que deve ser retomado por Freud sobre o Complexo de Édipo se baseia inicialmente numa proibição. Há uma proibição oracular que envolve, em primeira instância, a vida sexual deste casal.
E no mito, o que nós temos, é uma prática sodomita do casal, justamente para evitar a procriação, até que Laios não se contém e Jocasta engravida de Édipo. Bom, o resto da história vocês conhecem, e o herói no Édipo Rei é um personagem apresentado como alguém isento de culpa e que nada sabe do que acontece.
Slavoj Zizek em “O amor impiedoso {ou: sobre a crença}”, (2013), faz um apontamento sobre Hamlet em contraposição a Édipo, quando se refere ao filho que vinga a morte do pai contra o irmão que o matou e tomou o trono. Deste modo, situemos duas posições específicas em relação ao lugar do filho: em ÉdipoRei, o personagem nada sabe e não pode ser culposo, enquanto em Hamlet, ele sabe e por isso podemos situar a culpa.
Isso é bastante significativo dado que,tudo começa com uma proibição, e no caso do Édipo Rei a proibição é a procriação, alusão à vida sexual dos adultos, matéria princeps do Complexo de Édipo. Destaco a situação onde não se escolhe de onde viemos, ninguém escolhe a filiação, pois esta é uma condição humana em que o filho recebe um pai e uma mãe. Passa-se um vida inteira para se poder reconhecer e aceitar a condição da filiação.
Édipo, é um personagem que nasce “sob a marca da dinastia claudicante dos Labdácidas”, da proibida parentalidade com os Cadmos e do destino funesto para àqueles que ousem transgredir a lei do incesto. Depois de desposar a mãe e gerar filhos, estes que são frutos do incesto, não resistem e cometem traições, assassinatos e suicídios, narrados em Édipo em Colona.
O mito está lá para que a gente possa interpretar da maneira que é possível, entretanto cada sujeito que nasce tem que se haver, sim, com a sua história que envolve o Complexo de Édipo. Freud escuta atentamente os dramas individuais, sempre numa visada simbólica.
Para Roudinesco, Freud hamletiza o Édipo, e psicologiza o edipianismo no drama familiar ao encarar a tragédia do inconsciente inscrita sob o abrigo da insígnia do Complexo de Édipo e da constituição da família.
Encontra na Antropologia a origem da sociedade e a lei do incesto através do assassinato do pai totêmico, mas em síntese “lhes insufla mitos fundadores e históricos de dinastias heroicas ou decadentes aparentemente caducas” (Roudinesco 2003:129).
A FAMÍLIA
No final do século XIX, a família sob a aparência do amor romântico leva Freud a considerar a tríade, mãe-filho e pai; a estrutura do Complexo de Édipo. Seja qual for a sua origem ou procedência, o que importa sempre é a representação da função residual da família ou uma história que põe em cena “homens, mulheres e crianças que agem inconscientemente como heróis trágicos e criminosos” (Roudinesco 2003:129). A posição singular do sujeito implicado em cada uma das funções dá as condições para o homem tornar-se pai e a mulher tornar-se mãe. O sentido aqui proposto não é o papel de pai ou de mãe, mas a função que significa um e outro. Apesar das falas que direcionam a uma espécie de assepsia do que é e que deve ser a família, a "família margarina-delícia", não podemos nos equivocar com tamanha ilusão.
Nós sabemos muito bem que a família é o lugar aonde tudo acontece, tudo se dá, e lá parece que é tudo permitido - embora ela surja com a proibição, mas lá tudo acontece, porque tem briga, tem desaforo, tem rompimentos, tem tudo e tudo pode acontecer, e também tudo pode ser refeito. Então, digamos assim, que o pathos floresce na família, fazendo o seu habitat.
Não existe um sujeito que venha ao mundo sem uma referência de um pai e de uma mãe, apesar de uma possível orfandade. A referência da filiação é a condição necessária para que um sujeito possa falar, possa se comunicar, ou seja, possa se situar no universo do simbólico.
Portanto, por mais que uma mãe e um pai procure seguir à risca como educar um filho, isso não garante em absoluto a entrada do sujeito na linguagem. E nem evitaria também a patologização do sujeito.
Portanto, tornar-se pai, tornar-se mãe, envolve todo um caminho, um percurso, que diz respeito à noção de “complexo”.
Quando Freud toma o mito para justamente pensar o que acontece na vida de um sujeito que envolve a noção de proibição, desejo, incesto, parricídio, ou seja, tudo o que diz respeito a essa constelação edípica que está presente no mito – a culpa, o saber e a verdade, ou seja, em toda constelação, que diz respeito ao nascimento de uma criança - quando aquele casal deixa de ser casal e passa a ser família, no momento em que nasce um bebê.
É interessante, porque ninguém fica indiferente à ele. A presença do bebê evoca o regozijo e a alegria. Portanto, este homem e esta mãe, a priori, só sabem o que é uma mãe, ou o que é um pai, a partir da referência de outrem. Seja da sua própria mãe, seu próprio pai, ou seja, o que nos remete a representação de Édipo deste sujeito em questão, que se torna - quando nasce a família - que se torna mãe e que se torna pai.
Esse momento de inauguração da família é também um momento de descoberta de critérios em que cada um sabe de si e que, já mesmo na gestação, já sabe uma coisa: "eu não vou ser como minha mãe/eu vou ser como minha mãe", "eu não vou ser como meu pai/ eu vou ser como meu pai".
Então a gente sabe, nós que temos experiência na clínica, nós sabemos muito bem quantas vezes as pessoas, os pacientes chegam e nos dizem "eu fiz tudo diferente, mas... por que resultou no mesmo?"
Portanto, se o filho faz diferente ou igual à mãe, que lhe ensinou assim, ou ao pai, lógico que isso compõe a história - mais ainda, a saga familiar. Evidentemente aquilo que um sujeito recebe ele transmite para a geração seguinte. A questão é fundamental, por fazer parte da estrutura do mito na medida que funda a noção de civilização.
Por que eu digo isso?
Porque se pensarmos, como o Geraldino colocou, "bom, cadê o pai?", sabendo que no Complexo de Édipo freudiano o pai como agente da castração conduz ao declínio do complexo de Édipo. Considerando o momento em que nós estamos vivendo, e principalmente com o advento da fecundação assistida, da produção independente das mulheres, dos gays que se casam e assumem a paternidade.
Como pensar essa noção de família sob a organização edípica, considerando que a família se transforma segundo a época numa dada cultura. Temos os novos elementos da cultura que nos fazem ter que ir pra frente e avaliar passo a passo.
O sentimento de época com que os pais contemporâneos clamam por um reconhecimento dos filhos, seja pela fecundação assistida ou pela mãe de aluguel, a função ordenadora do Complexo de Édipo não altera a ordem do produto, isto é, a filiação.
ÉDIPO, PARENTESCO, PARENTALIDADE
O ser humano, de forma onto e filogenética, é um signo que nos remete a noção de vida e morte. Do nascimento do bebê às dimensões do termo parentalidade, destaca-se uma legitimidade que compete às novas formas de família decifrar o enigma da esfinge da atualidade. O Complexo de Édipo é inseparável da noção de parentesco. Portanto, ele está estruturado pelas representações de parentesco, parentalidade e consanguinidade.
E aqui a gente tem que fazer uma distinção entre parentesco e parentalidade. Segundo a psicanalista Daniela W. Teperman, no livro intitulado Família, parentalidade e época, um estudo psicanalítico, 2014, desenvolve as nuances entre parentalidade e família. Cita Paul-Claude Racamier, autor que introduz a ideia de parentalidade como sendo os remanejamentos psíquicos e afetivos que permitem ao adulto tornar-se pai e/ou mãe e que conseguem responder as necessidades da criança – corpo, vida afetiva e vida psíquica. Vale lembrar, que Racamier se interessa pelo tema, à partir do estudo na década de sessenta, das psicoses puerperais, razão pela qual, em 1985, René Clément, resgata o termo parentalidade para tratar das patologias da maternalidade.
Diferente da noção de parentesco, onde a Antropologia e as Ciências Humanas extraem significantes e significados reveladores de uma vida. A família inclusive, busca uma originalidade que apesar da origem da família - ou seja, o casal e o filho, o ideal de laço familiar almeja ser sempre único.
O ideal a respeito da filiação, também compõe o ideal narcísico, tanto do ser que surge aí para caracterizar a família e dar continuidade ao nome do Pai. Se tornar pai e mãe vai justamente nessa direção: o que pode ser original, ou seja, o que pode ser diferente do que foi recebido.
E o grande conflito é que nem sempre é possível alcançar uma certa originalidade. Como eu disse antes, ninguém escolhe o pai e a mãe que tem - entretanto, a gente escolhe os analistas, e mesmo assim, eu diria que cada paciente tem o analista que merece...
ABORTOS COLETIVOS
Em “Consideraciones etnopsicoanalíticas acerca de la noción de parentesco”, de Georges Devereux, 1965, vemos que sua origem esta atrelada não só ao fenômeno de “circulação das mulheres”, como relatado por Freud em Totem e Tabu, e por Lévi-Straus, nas Estruturas elementares de parentesco, mas também na crença de que a violação de certos tabus era castigada com o aborto espontâneo e involuntário. Entretanto, quando ocorrem pares incestuosos, estes são banidos da tribo com a família amaldiçoada. Isso pode ter ligação com os episódios em que haviam abortos coletivos nas civilizações antigas, e assim interrompiam a linhagem familiar.
Desde a origem da civilização o aborto, sob diversos ângulos, foi criminalizado pela sociedade e hoje sua condenação concerne tanto a interrupção da gestação como com os embriões congelados que serviriam à fecundação assistida ou in vitro.
As novas formas de constituir uma família revelam costumes e comportamentos que se quer eram cogitados como possíveis na família vienense do século XIX. Entretanto, os temas pertinentes que envolvem a complexidade subjetiva do pertencer, ser herdeiro e devedor ao Pai, mantem o mesmo valor simbólico no Complexo de Édipo. A culpa, o sacrifício, a dívida, o amor não correspondido e o desejo erótico sempre embelezaram o drama dos romances familiar.
Nos anos noventa, a expressão cunhada pelo psicanalista Marcio Peter de Souza Leite: “o homem supérfluo”, reserva ao homem um lugar distinto da do homem freudiano. Algumas mulheres que despontavam como sintoma e falo para o homem, exercem a feminilidade e no que tange ao desejo de filho, segundo o que as clínicas de reprodução humana oferecem. Basta consultar um banco de sémen que dá-se um jeito na infertilidade feminina e masculina. Isto é, “a mulher fálica denuncia o homem como castrado e, não poucas vezes, se completa com um homem assim, mantendo-o na sombra” (Souza Leite 2013:158).
Nesses novos tempos, a mulher/mãe ativa a constelação matrilinear emergindo como tema edípico latente, a sexualidade feminina. A falência do pai, o homem descartável e a produção independente das mulheres contribuem para que as novas tendências sobre o estudo de gênero rejeitem a conjuntura atual do grupo social e da família.
No livro A sociedade do sintoma: a psicanálise hoje, 2007, Éric Laurent cita o caso da pensadora de estudos de gênero, Judith Butler, que busca uma definição sexual pela prática sexual, tendo como um amplo espectro de identidades sexuais: gays, lésbicas, travestis, transexuais, sadomasoquistas, etc . Deste modo, ela propõe que a identidade sexual se de a partir de uma certa idealização da fase pré-edipiana, engatando o seguinte, que um ser humano que se torna homem, que se torna mulher, ou que é homossexual, ou que é transexual, pode compor a gama das sexualidades humanas. Assim como uma grande massa de psicoterapeutas entendem que a determinação do ideal sexual, influiu e definiu uma privação às esferas das identidades sexuais. Por isso, se houver uma atenção maior ao que seria a fase pré-edipiana, o sujeito teria uma liberdade maior para saber qual que é a dele do ponto de vista sexual, da identidade sexual. Éric Laurent caracteriza o pensamento de Butler como utópico e ironiza dizendo que se há um ideal pré-edipiano também poderia haver um ideal pós-edipiano, como se fosse possível coexistir “o amor neurótico pelo pai, a perversão paterna e a rejeição mais ou menos generalizada dos pais” (Laurent 2007:85).
E nós sabemos muito bem que, mesmo com a oficialização da cirurgia de mudança de sexo, àqueles que se dispuseram a fazer a reparação genital, não se sentem por isso mais homem ou mulher. Os testemunhos documentados e exibidos em produções fílmicas e documentários demonstraram que a angústia é de outra cena edípica.
Jacques Lacan, nos Complexos Familiares, 1938, se debruça na definição de complexo, dado estar relacionado com referência ao objeto. Então, já temos que pensar que o Complexo de Édipo envolve sujeito e objeto. Esse objeto com o qual o sujeito se identifica - e aí nós estamos nos referindo ao conceito de identificação, desde Freud - repousa sobre um critério cultural. Não há outro! Toda identificação repousa sobre esse critério. Portanto, se há um critério cultural, os signos codificam os códigos que compõem a liberdade sexual e os costumes de uma época.
Os complexos “demonstram desempenhar um papel de organizadores no desenvolvimento psíquico” (Lacan 1987:22). Cita três: do desmame, da intrusão e de Édipo dos quais dominam o destino de cada ser humano.
Sua função é de organizar!
Organizar justamente o que advém das pulsões, do processo primário ao secundário, inconsciente e pré-consciente, o Isso e o Eu, ou seja, o aparelho psíquico fornece uma lógica de funcionamento, do qual ele se utiliza num contexto civilizatório. A historicidade que carrega o conceito de pulsão, mostra as pegadas e os vestígios da herança filo e ontogenética.
Descrevendo respectivamente: o primeiro, representa a forma primordial da imago materna, os sentimentos mais arcaicos e primitivos até os interesses afetivos. Na fase oral, a sucção e o alimento e aqueles que cuidam do bebê progridem para a saturação do complexo do desmame ao fundar o sentimento materno e o de família. O segundo, de intrusão envolve vários semelhantes que participam com ele da relação doméstica, de modo que aos poucos o ciúme infantil desponta na gênese da sociabilidade da criança. A estrutura arcaica humana se ergue pela identificação mental do ciúme, em que o outro aparece como objeto. Mas a tendência pelo qual o sujeito restaura a unidade o conduz à morada do seu narcisismo. O Eu concebido traça à ele um único vetor: o Complexo de Édipo.
Retomando, se a definição de complexo tem sempre relação com o objeto, e é uma referência cultural, logo os complexos acima funcionam também como um regulador cultural da constituição do sujeito. Lacan fala de pai-versão, ou seja, as versões do pai no registro simbólico e imaginário. Isso ajuda a pensar e refletir sobre a produção dos tipos de perversão paterna que se erguem como sintoma da cultura atual.
Não é aquele pai que se despediu da esposa dizendo "vou comprar cigarro" e desaparece para nunca mais voltar, nem o pai que tem outra família além da família de origem, ou que está o tempo todo trabalhando e ausente, mas um pai que aparece sob uma versão de perversidade. Um exemplo, o abuso sexual infantil e o incesto foram os fenômenos mais avassaladores das duas últimas décadas.
Diante da cachoeira de informações dos anos noventa, quando surge o advento da pedofilia, principalmente na Bélgica e na França, a representação de pai passa a ficar balançada. Então, nós temos hoje uma representação de pai que atravessa esse Complexo de Édipo por esse viés. E essa é uma questão importante, porque os relatos de pacientes -que não são tão jovens assim- e que nos convidam a pensar sobre isso, sobre situações de terem sido abusados sexualmente, ou praticaram atos libidinosos, seja o padrinho, tio, irmão da mãe, irmão do pai, um pai que parece que está vendo, mas não está enxergando, uma mãe que quer abafar tudo, então histórias como estas já não nos surpreendem.
E isso não significa que se trata de um particular apenas, mas sim de uma representação do que é um pai, do que pode ser ou pode se tornar. E é perante esse paradigma que eu na realidade convido a vocês a pensar sobre o Complexo de Édipo. Esse paradigma que não significa que - como há 30, 40 anos atrás - ficava como resultado... "o incesto enlouquece".
O incesto, e não o que envolve a relação sexual, e sim o que aprisiona o filho no que diz respeito ao desejo materno, justamente para pensar a metáfora paterna, que compõe o desejo materno e a interdição desse desejo.
Como é que isso está se dando hoje nas famílias?
Essa é uma questão, considerando essa referência de uma certa perversidade e às vezes a própria perversão evocada pelo lugar do Pai...eu acho que poderia ficar por aqui...para que a gente pudesse agora dialogar...
(Aplausos).
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BIBLIOGRAFIA:
Devereux, Georges. Etnopsicoanálisis complementarista. Amorrortu editores, Buenos Aires, 1972
Lacan, Jacques. Os Complexos familiares. Jorge Zahar editor, R.J. 1987
Laurent, Éric. A Sociedade do Sintoma – a psicanálise, hoje. Contra Capa, R.J. 2007
Roudinesco, Elisabeth. A Família em Desordem. Jorge Zahar editor, R.J. 2003
Souza Leite, Marcio Peter. Deus é a mulher. Instituto Marcio Peter, SP. 2013
Teperman, Daniela W. Família, parentalidade e época, um estudo psicanalítico. FAPESP/Ed. Escuta, S.P. 2014
Zizek, Slavoj. O amor impiedoso (ou: Sobre a crença). Autêntica ed., B.H. 2013
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