FREUD E A TRANSFERÊNCIA
Num texto escrito em 1914 sobre o amor de transferência, Freud adverte os principiantes sobre as questões éticas no manejo desta ‘técnica’ e dos perigos de se lidar com as forças explosivas da sexualidade.
FREUD E A TRANSFERÊNCIA
Mani Álvarez
“Os argumentos que não têm por corolário o fato de emanar de pessoas amadas não exercem nem exercerão jamais a menor influência na vida da maior parte dos seres humanos.” (1)
As dificuldades vividas pelos analistas no manejo da transferência parecem constituir um dos maiores obstáculos à cura das neuroses. Por outro lado, a medicina e a psiquiatria insistem em não a considerar como uma força em ação no tratamento, seja das doenças orgânicas ou mentais, recusando a subjetividade do paciente e reduzindo seu corpo a um objeto diagnosticável, de laboratório. As curas, quando ocorrem, são atribuídas a efeitos da química no organismo (o que pode realmente ocorrer, sem que disso se deduza que houve uma cura), jamais a uma reorganização da subjetividade do paciente.
Se atualmente o conceito de transferência ainda é mal conhecido, mal utilizado e sobretudo, visto com desconfiança por um certo espírito positivista das ciências médicas, imagine-se a reação causada por Freud no início do século, quando se debruçou sobre o estudo dos efeitos do amor nas pessoas e na sociedade. Embora tenha desencadeado uma onda de indignação e escândalo em sua época, nem as acusações de pansexualismo da psicanálise nem o abandono de muitos de seus discípulos o fizeram recuar. Para ele, o amor é uma palavra que exprime bem a multiplicidade das pulsões, que dá conta de seu conceito de energia libidinal e que exprime tanto o sexual quanto os sentimentos de amizade, de amor filial, fraternal, de dedicação a causas sociais ou a ideias abstratas.
Quanto às acusações, ele diz que “se começa por ceder nas palavras e se acaba por ceder nas coisas” (2). E apesar de surpreso com a sua descoberta de que o que move a cura não é o saber científico e sim, o amor, Freud reconhece que isto talvez tenha sido um golpe muito humilhante para o orgulho e a respeitabilidade científica dos terapeutas.
Tudo isso talvez venha demonstrar os limites que uma época pode suportar. Na França, por exemplo, a psicanálise foi primeiramente acolhida – não pelos médicos ou pelos cientistas da área da saúde mental – mas pelos artistas de um novo movimento que surgia nessa época, o surrealismo. Todas essas resistências parecem indicar uma dificuldade muito grande para o ser humano, que é acolher um saber de uma outra ordem, um saber sobre aquilo que, afinal, é o que rege a nossa vida. Ou seja, sobre o inconsciente.
Inicio, pois, este texto, retomando algumas das reflexões de Freud sobre a transferência e colocando-o em diálogo com alguns autores que, reconhecendo a transferência e a resistência como os eixos do tratamento, passaram a pertencer “quer queiram quer não, irremissivelmente, ao bando selvagem” (3).
A DESCOBERTA DE FREUD
Em “Lições Introdutórias”, Freud procura caracterizar a psicanálise acentuando a diferença que existe entre fazer uma intervenção médica e o ato analítico. Seu ponto de partida são os neuróticos e os conflitos situados nos níveis pré-consciente e inconsciente. Por isto, logo de saída ele diz que são inúteis os conselhos e as tentativas de reeducar o paciente. Nesse texto ele se defende com energia das acusações que lhe fazem de que o tratamento analítico faria a pessoa viver sem freios sua sexualidade. Nessa dura batalha contra a moral vitoriana repressora, Freud manteve uma postura não de reformador da sociedade, mas de observador e crítico. Seu interesse pelo fenômeno da “Psicologia das massas”, inclusive, integra esse estudo ao da psicologia individual, porque nesta o “outro” está necessariamente presente, seja como modelo ideal, seja como adversário, através das figuras da mãe, do pai, da pessoa amada, do médico etc. Isto significa um entrelaçamento indissolúvel entre o individual e o social, e se coloca em oposição ao fenômeno do ‘narcisismo’, onde o outro é elidido e prescindido para a satisfação das pulsões (4).
Assentando as bases da psicanálise, Freud responde à moral burguesa afirmando que o conflito entre a sexualidade e o ascetismo que faz o neurótico não se resolve reforçando o lado reprimido a se sobrepor ao outro. “Nos neuróticos, ele diz, é o ascetismo a instância vitoriosa e isto faz com que o lado sexual busque uma compensação na formação dos sintomas (5). Assim, ao término de uma análise, o sujeito naturalmente encontra uma solução intermediária entre a vida sexual sem restrições e o ascetismo absoluto, permitindo-se criar para si uma escala de valores própria e, talvez, até diferente da moral vigente.
Tentando definir o objetivo de uma análise, Freud estabelece os princípios de uma nova terapia, onde o fim não é, necessariamente, suprimir os sintomas. Quando diz que “onde há o id o eu deve advir” ele aponta para a necessidade de transformar o material inconsciente em consciente. E a cura, se vier, será por acréscimo. O que ele quer frisar é que as consequências de uma análise na vida de uma pessoa são imprevisíveis, porém radicais.
Em suas observações Freud foi notando que durante todo o processo de um trabalho analítico se desenrola uma luta intensa entre as forças primitivas que provocaram o recalque e outras, atuais, recentemente surgidas e que ora parecem ajudar no tratamento, ora parecem dificultar o processo. Nesse momento ele ainda se pergunta por que alguns pacientes são tão refratários à análise e com esses fracassa toda tentativa de cura. Ele se refere aos paranoicos, aos melancólicos e dementes precoces, e se surpreende ao constatar que não há nenhum motivo aparente que impeça a cura. Alguns deles possuem grande inteligência (paranoicos), outros têm perfeita consciência de que estão enfermos e precisam de ajuda (melancólicos), mas há como que uma incapacidade de “revestimento libidinal dos objetos”.
Mais tarde ele irá afirmar que fracassa a terapia nas neuroses narcisistas porque estes pacientes carecem da faculdade de amar; neles, o investimento libidinal dos objetos transformou-se em libido do ego, tornando-os indiferentes, frios e inaccessíveis ao fenômeno da transferência (5).
A RESISTÊNCIA NA TRANSFERÊNCIA
Nesse momento Freud se dá conta de que os tratamentos com êxito ocorreram principalmente entre pacientes histéricos e com neuroses de angústia. E que estes pacientes se comportam, numa análise, de maneira bastante singular. Parecem estar vivamente interessados na pessoa do médico e ouvem suas palavras como se brotassem de um evangelho. Esse fato novo que, conforme as próprias palavras de Freud, “nos vemos obrigados a aceitar’, foi chamado por ele de ‘transferência’ e supõe a existência, em estado latente, de sentimentos que puderam ser transferidos para a pessoa do médico (6). As formas pelas quais ela se manifesta são várias e depende da pessoa em questão; independe do sexo ou da idade e pode se dar de forma hostil, apaixonada, fraterna ou filial. Ocorre sempre no início do tratamento e surge como repetição dos laços de afeto vividos na infância.
Por outro lado, ele também percebeu que a transferência aparece como uma nova neurose, constituída artificialmente e sobreposta à original. Toda a enfermidade do paciente parece mudar bruscamente de orientação nesse momento, torna-se visível e a cura dessa nova neurose coincide com a cura da neurose primitiva, na medida em que se permite ao enfermo representar numa outra cena suas tendências recalcadas. Freud diz textualmente que o que decide o resultado, num tratamento, é a transferência (7).
No entanto, e bastante perplexo, Freud verifica que o mesmo que move uma análise pode fazê-la emperrar. Ou seja, a transferência constitui, ao mesmo tempo, uma forma de resistência muito forte ao tratamento. Isto se mostra de forma clara no momento em que estancam as associações livres, fato este que é interpretado por Freud como a ocorrência de pensamentos persistentes em relação ao analista.
Para o psicanalista francês Pierre Fedida, o amor surge no tratamento como resistência, porque o processo analítico possibilita o encontro com angústias muito arcaicas do ser humano, como de esfacelamento do corpo e de morte e, nessas condições, o paciente se agarra emocionalmente ao terapeuta, tentando (re)fazer com ele uma unidade.
Sabe-se que é a ação conjunta da disposição congênita e das primeiras experiências infantis o que determinam a futura vida erótica do indivíduo. Sobre essa questão da não-importância dada pela psicanálise aos fatores congênitos Freud afirma que o destino do ser humano é traçado pela combinação do constitucional e do acidental, mas nada impede de pensar que a constituição congênita de um indivíduo é a cristalização das influências acidentais sobre a série infinita de nossos antepassados (8).
Dessa sobredeterminação originária resulta que o indivíduo tende a repetir suas experiências infantis ao longo da vida e, na medida em que a realidade impede tal realização, haverá um deslocamento da libido. Parte dela se dirigirá para a realidade, parte será reprimida, somente encontrando canais de expressão mediante fantasias, sintomas e nos sonhos. Este processo foi chamado por Jung de “introversão da libido”, pois consiste basicamente num desequilíbrio entre a libido que é orientada para os objetos externos e aquela que é recalcada, portanto, confinada ao inconsciente, ficando à mercê das fantasias e somatizações. O que é chamado de resistência, numa análise, seria então um combate entre duas forças muito poderosas, uma favorável à cura e outra oposta a ela.
A TRANSFERÊNCIA EM GRODDECK
A ambiguidade do doente em relação á cura, que resulta desse combate, foi objeto de preocupação também por parte de Georg Groddeck, em relação às doenças orgânicas. Para ele, a doença não é um fim e sim, um meio que dispõe o ser humano para representar, com seu corpo, o terror que sente diante daquilo que é irrepresentável. Contemporâneo de Freud, Groddeck considerou a medicina, assim como a psicanálise, não uma ciência positiva, mas sim, uma vida de “abertura para o inefável e o impenetrável” do ser humano (9). Viu a doença como uma “obra de arte frustrada” na qual o poder de sedução da morte foi mais forte que o desejo de vida.
Por isto criou uma metodologia de trabalho, a chamada “psicossomática groddeckiana”, na qual o objetivo é menos curar do que mudar a atitude do ser humano em relação à doença. Para ele, ‘desfazer’ a doença é refazer o percurso para a morte até o que foi a fonte da cegueira, e encontrar, nesta cegueira, a revelação do insustentável; pois as forças que conduzem à morte são também aquelas que reconduzem à vida. Por isto cuidar de seus pacientes – ‘o papel do médico é cuidar, não curar’ (10) – amá-los. Será para ele devolver-lhes a forma humana, tanto a doença a deformou.
Tentando responder a estas interrogações que as enfermidades lhes colocavam, cada um à sua maneira, tanto Groddeck quanto Freud, se detiveram diante das dificuldades colocadas pela transferência e pela resistência que vem junto. Groddeck chega, inclusive, a se antecipar a Lacan afirmando que toda resistência do paciente encontra uma resistência do médico. Para ele, tudo que sobrevém como tentativa de ruptura da relação terapêutica, como o agravamento súbito da doença ou o gesto suicida, seria o resultado de um ocultamento – da parte do médico e do paciente – dos símbolos que operam nesse momento (11).
Num texto escrito em 1914 sobre o amor de transferência, Freud adverte os principiantes sobre as questões éticas no manejo desta ‘técnica’ e dos perigos de se lidar com as forças explosivas da sexualidade. Deve-se observar a mesma prudência e a mesma escrupulosidade de um químico em seu laboratório, diz ele. Mas isto não deve impedir a prática analítica, e sim, jamais estimar por baixo a importância das neuroses, acreditando que se pode curá-las através de meios simples e inócuos (12).
Bastante preocupado em definir uma ‘técnica’ do manejo da transferência, Freud comete alguns lapsos, como o de considerar apenas os casos em que a paciente é uma mulher e o analista um homem; de reduzir as complicações da transferência à presença em cena dos dois sexos, subtraindo a possibilidade de serem, tanto o analista como o analisante, do mesmo sexo; e da questão da ‘contratransferência’, uma expressão defensiva, segundo Fedida, e que pode levar à ideia de ir contra a transferência do paciente.
Quando uma paciente confessa estar apaixonada por seu analista podem ocorrer, segundo Freud, três possibilidades: ou a situação dos dois permite uma união legítima, ou o trabalho terapêutico deve ser interrompido ou ainda eles se permitem relações ilícitas. Nenhuma das três opções são compatíveis com o decurso de uma análise. A primeira é pouco plausível, e a segunda terá, fatalmente, como consequência a repetição do mesmo processo transferencial com algum outro terapeuta. Sobre a última possibilidade ele a rejeita categoricamente, não tanto em nome da moral burguesa de sua época, mas sobretudo para salvaguardar o analítico, E isto em nome de uma técnica que vai se definindo, à medida em que vai introduzindo os conceitos psicanalíticos.
O ANALISTA NA RELAÇÃO TRANSFERENCIAL
Como deve agir o analista numa situação transferencial? Em primeiro lugar, jamais demover a paciente de seus sentimentos, apelando para a sua sublimação ou renúncia. Seria como, diz Freud, evocar o espírito de Averno e despedi-lo logo que surgisse, sem interrogá-lo. Em outras palavras, seria como atrair o recalcado á consciência e reprimi-lo novamente, aterrorizado.
Alguns analistas costumam ‘preparar’ suas pacientes para a aparição de sentimentos amorosos ou ainda ‘fomentá-los’ para que a análise caminhe. “Mas isto é um desatino”, diz Freud. Com isto o analista anula a força transferencial, impedindo sua espontaneidade e criando formas de resistência.
Entre os fatores que atuam nesse fenômeno podemos atribuir alguns que são características de qualquer relação amorosa e outros que são específicos da resistência. Entre os primeiros estaria o desejo da paciente de comprovar seus atrativos, de anular a autoridade do médico, reduzindo-o ao papel de amante. A resistência, por outro lado, se utiliza da declaração amorosa para testar o analista, questionando a lei que representa o incesto. Freud insiste, inclusive, na ideia de que a resistência na transferência atua como agente provocador, intensificando o enamoramento e exagerando a disponibilidade para o ato sexual justamente para manter o recalque.
Por outro lado, ele adverte contra os atos de sedução do analista que consistem em manter com a paciente um relacionamento dúbio, onde ela se sinta amada, embora sem nenhum contato físico ou manifestações de carinho. Isto, segundo ele, seria contrário ao postulado da psicanálise de absoluta veracidade e honestidade do ato analítico. Além do que nunca se sabe até que ponto os analistas estão imunes à transferência recíproca...
O que ele quer dizer é que ‘a cura deve desenvolver-se na abstinência’ (...) ‘devemos assentar o princípio de que é preciso deixar subsistir nos pacientes neuróticos a necessidade e o desejo como forças que irão impulsioná-lo no trabalho analítico para a modificação de seu estado, assim como nos precaver para não pretender amansar, com sub-rogados, as exigências de tais forças “(13).
Isto significa manter a ambivalência do desejo. Fedida, em seu texto sobre o Amor e a Morte na Transferência, reafirma que esta é a posição do analista, a ambiguidade. Estar no atual, mas sabendo que o sentido do inconsciente, no paciente, concerne ao inatual. Por isto diz que a regra da ‘não-resposta’ é precisamente a recusa de dar o atual como resposta ao inatual.
A SEDUÇÃO NA TRANSFERÊNCIA
Da não compreensão desta regra fundamenta pode ocorrer uma situação do que ele chamou de ‘equívoco’. Corresponde à sedução, ou seja, responder uma demanda no atual e se retirar, impedindo a simbolização. Assim age o analista sedutor: diante de uma confissão de amor ele se defende, dizendo que não é responsável por isto, que não fez nada que levasse a paciente a desenvolver tais sentimentos por ele, ou ainda, que tudo isto não passa de projeções do pai ou da mãe em sua pessoa. Estas são maneiras defensivas para o analista se retirar da cena. A angustia da paciente diante desses atos de sedução, os mesmos que a levaram a adoecer, cresce na proporção em que começa a duvidar daquilo que sente no real do seu corpo, de seus sentimentos, de si mesmo.
Na sedução, continua Fedida, há um afeto sem nome, sem simbolização. Se uma paciente evoca um sentimento amoroso por mim, um vivido do amor em seu corpo por mim, não posso simplesmente virar minha cabeça em minha poltrona e dizer que é por um outro. Eu tenho de admitir que é a situação analítica, mas eu, na situação analítica, suscitei esse afeto amoroso. Para não estar nessa situação de sedutor, trata-se então de permitir uma circulação, isto é, de admitir o que se passa, não o recusar como qualquer coisa insuportável. Para ele, esta é a função do analista: restabelecer a circulação do afeto através de sua nomeação, sem fazer um discurso sobre isso. Não se trata, portanto, de uma palavra qualquer; a recriação de um sentido depende da ‘qualidade interna’ de uma palavra: ressonâncias que só são possíveis pela mediação do amor.
O que aconteceria, caso o analista cedesse aos apelos de amor de uma paciente? Ainda que o propósito seja libertá-la de sua neurose, a experiência mostrará seu erro, porque a paciente terá conseguido seu fim – anular a Lei – mas o analista não terá conseguido o seu – curar a neurose!
Sobre isto Freud conta uma divertida história (14) sobre um agente de seguros, pouco interessado nas coisas da religião. Tendo ficado gravemente enfermo, sua família chamou um padre para tentar convertê-lo antes que morresse. A conversação entre os dois se prolongou tanto que os parentes começaram até a sentir esperanças de uma conversão religiosa do vendedor. Finalmente a porta do quarto se abriu. O incrédulo não havia se convertido, mas em compensação o padre havia comprado uma apólice de seguro...
Sendo, portanto, a cura dependente da abstinência, os motivos éticos e técnicos coincidem no processo analítico. A finalidade da análise é devolver à paciente sua livre disposição para o amor. Mas para isso ela deverá passar pela castração, ou seja, aprender a dominar o princípio do prazer e renunciar a uma satisfação imediata por outra mais distante, à qual Freud chamou de princípio de realidade. Para conseguir tal domínio, diz ele, ela deve ser conduzida até a ´época primitiva de seu desenvolvimento psíquico e conquistar o caminho de volta à consciência através da palavra transferencial.
Freud não esconde as dificuldades que isto apresenta. O psicanalista enfrenta um combate triplo: aquele que vem de seu interior e que tenta desviá-lo do nível analítico, aquele que enfrenta fora da análise contra seus adversários que questionam a importância das forças sexuais e lhe proíbem servir-se delas em sua técnica e ainda, aquele que representa suas pacientes, tentando aprisioná-lo na rede de suas paixões (15).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) Lições Introdutória de Psicanálise, S. Freud, pag 2.400
2) Psicologia das Massas e Análise do Ego, S. Freud, pag 2.577
3) Carta de Freud a Groddeck
4) Psicologia das Massas e Análise do Ego, S. Freud, pag 2.588
5) Lições Introdutórias de Psicanálise, S. Freud, pag 2.391
6) Idem, pag 2.398
7) Idem, pag 2.400
8) A Dinâmica da Transferência, S. Freud, pag 1.648 (nota de rodapé)
9) Groddeck e a Doença como Linguagem, M.L. D´Epinay, pag 108
10) Idem, pag 34
11) Idem, pag 97
12) Observações sobre o Amor de Transferência, S. Freud, pag 1.696
13) Idem, pag 1.692
14) Idem, pag 1.692
15) dem, pag 1.696
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